Entrevista – Vitor Ferreira treina forte e sonha alto

O atleta da nova geração do Rio de Janeiro, Vitor Ferreira, de 14 anos, é o atual líder do Circuito Brasileiro Amador e do Circuito de Niterói. Além disso, tem aproveitado a boa fase para colher os frutos de muita dedicação e de treinos intensos.

Esse com certeza ainda é o começo de uma longa jornada para que ele alcance seu objetivo, que é de um dia fazer parte da elite do surf mundial.

A equipe do Ricosurf trocou uma ideia com ele que falou sobre resultados, treinos, surf trips, sonho e muito mais.

Vale conferir essa entrevista e conhecer um pouco mais desse atleta que ainda vai dar muito o que falar no mundo do surf.

Carlos Matias – Com quantos anos você começou a surfar e por quê?
Vitor Ferreira – Comecei com quatro anos e por incentivo do meu pai.

Quais seus principais resultados?
Já fui campeão do Circuito ASBT, vice do Circuito de Niterói e vice do Volcom Samba Fish. Graças a Deus comecei bem 2014, com duas vitórias, um na praia do Futuro, no Ceará, e outro em Niterói, e atualmente sou líder do Circuito Brasileiro Amador.

Qual seu sonho no surf?
Entrar para o WCT.

Como é sua rotina de treinos?
Minha rotina é bem legal. Treino com o Pedro Müller e com meus amigos João Jacques e Rodrigo Bandeira, assim formamos um time bem legal onde simulamos baterias. Também faço trabalho funcional com o Gabriel Ferrão e duas vezes por semana treino Jiu-jitsu no Gordo. Além disso, estudo inglês, o que faço desde os nove anos.

Como acha que vai ser sua vida quando você for profissional?
Acho que vou viajar bastante, levar uma vida saudável, pegar altas ondas e dar o máximo que eu puder para ter bons resultados e um dia me tornar um campeão mundial.

O que mais te deixa feliz no surf?
Estar na água com meu pai e com meus amigos num dia de boas ondas me deixa muito feliz. Também adoro competir.

Quais lugares você já conheceu numa surf trip? Deles, qual você gostou mais?
Eu já fiz duas temporadas havaianas (2012 e 2013), fui para o Peru duas vezes (2011 e 2014), Califórnia três vezes (2009, 2012 e 2013) e já estive no uma vez no México (2013), Costa Rica (2008) e El Salvador (2013). De todos esses lugares eu gostei mais do Hawaii, porque posso treinar em vários tipos de ondas.

Quais picos você pretende conhecer?
Quero ir para a Indonésia e para a Austrália, pois acho que vou pegar altas ondas.

Nos últimos anos muitos atletas optaram pelo free surf e pararam de competir. Por que você optou pelos campeonatos?
Sempre gostei de competir. Gosto muito de toda aquela adrenalina que rola antes e durante as baterias.

Fale um pouco dos seus patrocinadores.
Estou há quatro anos na Cyclone, com o Eduardo Campos que sempre acreditou no meu trabalho e sempre me apoia em tudo. Também estou há anos com a CT que me fornece os melhores acessórios como streps, decks, parafinas e capas sempre que eu preciso.

Ricosurf / Por Carlos Matias