Fanning é campeão mundial e Slater vence Billabong Pipe Masters

Fanning é campeão mundial e Slater vence Billabong Pipe Masters

Mick Fanning garante o tricampeonato nas quartas de final, antes de Kelly Slater comandar o espetáculo no mar clássico do sábado em Banzai Pipeline no Havaí

O australiano Mick Fanning, 32 anos, é o campeão mundial do ASP World Tour 2013. Mas, depois do título confirmado nas quartas de final, quem brilhou foi Kelly Slater, 41, que comandou o espetáculo no mar clássico do sábado de sol, praia lotada e ondas épicas de 10-15 pés para fechar o Billabong Pipe Masters em memória a Andy Irons. Ele ganhou a única nota 10 do dia na semifinal e também surfou tubos incríveis de backside na grande final contra o jovem havaiano John John Florence, 21 anos, para festejar sua sétima vitória no maior palco do esporte.

Esse era o único resultado que Slater precisava para conseguir o 12.o título mundial, mas Fanning também atingiu seu objetivo que era vencer duas baterias para alcançar imbatíveis 34.400 pontos no ranking e entrar no seleto grupo de tricampeões mundiais no ASP Tour. E as duas vitórias foram dramáticas, só conquistadas no final das baterias totalmente lideradas pelos seus dois primeiros adversários nas grandes ondas do sábado em Pipeline.

“Eu nunca imaginei em fazer parte de uma lista com nomes como Tom Curren e Andy Irons”, disse Mick Fanning. “O Tom (Curren) é como um enigma e foi fundamental para injetar estilo no nosso esporte. E o Andy (Irons) … o que dizer sobre o Andy! Ele era uma lenda e um bom amigo. Sinto-me honrado e feliz por fazer parte deste grupo”.

No primeiro duelo do dia, o mar estava difícil ainda, com as ondas fechando e o norte-americano C. J. Hobgood liderou com duas notas médias. Mick Fanning caiu no drop em todas as tentativas e só conseguiu surfar seu primeiro tubo quando faltavam menos de 2 minutos para o término. Só que foi um tubaço incrível que valeu nota 9,5 e a virada no placar para 12,00 a 10,50 pontos, somando 2,5 da sua segunda maior nota na bateria.

“Não foi fácil”, suspirou aliviado, Mick Fanning. “Se você quer ganhar um título mundial , você tem que arriscar tudo. Eu fiquei atrás por 28 minutos da bateria, até entrar a joia do dia. Eu ouvi todos assobiando na praia e sabia que ia ser uma boa. Ela já entrou rodando no segundo reef e eu estava no lugar certo pra pegar o tubo. Foi um momento mágico pra mim”.

DECISÃO DO TÍTULO – Precisava vencer mais uma, contra o australiano que o mandou para a repescagem, Yadin Nicol, na primeira quarta de final. Antes desse confronto que definiu o campeão do ASP Tour 2013, o paulista Miguel Pupo também surfou um expresso em Banzai Pipeline para despachar o francês Jeremy Flores com a maior nota do dia até ali, 9,77. Depois começou mais uma decisão para Mick Fanning e ele largou na frente com um bom tubo nota 7,33. Mas, Yadin Nicol que ainda tinha chance de ganhar a última vaga no WCT 2014 se vencesse o Pipe Masters, pegou duas ondas seguidas muito boas para tirar notas 9,33 e 7,57.

Com elas, conseguiu uma boa vantagem de 9,57 pontos e novamente o tempo foi passando para Mick Fanning, mas nos minutos finais entrou a série e ele surfou outro tubo espetacular para a praia toda ficar em suspense pela divulgação da nota. Demorou um pouco e saiu 9,70, confirmando por 17,03 a 16,90 pontos o terceiro título mundial da ASP para o australiano que tinha conquistado os outros dois dele na etapa brasileira do WCT, quando ela era disputada em Imbituba, Santa Catarina, em 2007 e 2009.

“O título mundial é algo que leva um ano inteiro, mas às vezes parece se resumir ao último dia da etapa final”, disse Fanning. “Eu sabia do que precisava fazer e se a oportunidade surgisse, eu saberia o que fazer. Essa oportunidade só veio no final das duas baterias hoje e é uma sensação incrível conseguir isso assim. Competi durante o ano todo e conquistar o título em um dia com condições clássicas como este em Pipeline, o torna muito mais especial”.

TRÍPLICE COROA – Depois das entrevistas, Mick Fanning ainda teve sua terceira decisão do dia, na semifinal contra John John Florence pela Tríplice Coroa Havaiana. Mas, a última onda salvadora não apareceu dessa vez e o havaiano festejou sua segunda coroa da Vans Triple Crown of Surfing, além da primeira final no Pipe Masters. Ele já é tricampeão da etapa do ASP World Star que acontece no início do ano nos mesmos tubos, mas pela primeira vez chegava numa decisão de WCT em Pipeline.

“Este segundo título na Tríplice Coroa foi mais especial pra mim”, disse John John Florence. “No primeiro ano (2011), eu era jovem e estava apenas me divertindo, mas este ano eu vim querendo ganhar o Triple Crown. Mas, sinceramente, não achava que tinha chance até hoje (sábado), no último dia. Então entrei concentrado nisso contra o Mick Fanning e este resultado me deixa mais motivado para o próximo ano. Ainda cheguei perto de vencer meu primeiro Pipe Master, então estou feliz também”.

SHOW DE SLATER – Enquanto Mick Fanning sofria para vencer as duas baterias que precisava para garantir o título mundial, Kelly Slater só assistia o campeonato. Isto porque ele já estava na terceira quarta de final por ter passado direto da quarta fase, pulando a repescagem que Fanning teve que disputar por ter perdido para Yadin Nicol na rodada classificatória que fechou a terça-feira. Sem a pressão pela vitória no Billabong Pipe Masters, que era sua única chance de conquista do título mundial, desde que Mick Fanning não passasse das quartas de final, Slater começou a dar um verdadeiro show para o público que lotou a praia no sábado ensolarado no Havaí.

Na quarta de final contra o havaiano Sebastian Zietz, que tentava o bicampeonato consecutivo da Tríplice Coroa Havaiana, Kelly pegou tubos em Banzai Pipeline e no Backdoor para ser o primeiro a bater o recorde de 18,67 pontos do brasileiro Gabriel Medina em sua estreia no domingo também de condições clássicas no templo sagrado do esporte. Slater alcançou 18,80 pontos com notas 9,73 e 9,07. Já na semifinal contra o defensor do título do Billabong Pipe Masters, Joel Parkinson, foi mais fenomenal ainda e surfou um tubaço nota 10 unânime dos cinco juízes e ainda somou 9,73 para vencer com 19,73 pontos de 20 possíveis.

CONFIRMADO EM 2014 – Na grande final, o vento já afetava a qualidade das ondas, mas Banzai Pipeline e Backdoor mostraram os seus tubos espetaculares nos minutos finais para fechar o campeonato com chave de ouro. John John Florence só pegou sua primeira onda quando faltavam 12 minutos para o término da bateria, mas 4 minutos depois surfou o primeiro tubão da final que valeu nota 8,5. Slater logo respondeu com um tubo mais sensacional ainda que chegou perto da segunda nota máxima do dia, com a média ficando 9,87.

Enquanto o havaiano usava a prioridade de escolha da próxima onda para pegar a que poderia lhe dar a vitória, Kelly pegou duas e na segunda delas conseguiu nota 6,5 para abrir 7,88 pontos de vantagem no último minuto. Ainda deu tempo para John John Florence achar um tubão no Backdoor que surfou em pé, saindo com estilo e novamente ficou o suspense pela divulgação da nota. Os juízes deram 7,40 e Slater ganhou sua sétima coroa de Pipe Masters por 16,37 a 15,90 pontos, faturando mais um prêmio de 75.000 dólares da sua terceira vitória em etapas do ASP World Tour 2013.

“Foi um pouco estranha essa final”, disse Kelly Slater. “Eu e o John John (Florence) esperamos um tempão por ondas boas que não entravam, então eu sabia que ia ficar tudo pro final. Achei até vantagem não estar com a prioridade porque pude ir em várias ondas em vez de esperar pelas melhores séries. Estou feliz por estar em Pipeline com ondas tão boas assim e com esse público que é o maior que eu já vi aqui. Surfei grandes tubos em todas as baterias e o Pipe Masters é um campeonato especial”.

O último título conquistado por Kelly Slater no grande palco do esporte havia sido em 2008. Os outros foram na década de 90, com o primeiro deles logo no seu ano de estreia na divisão de elite do ASP World Tour implantada no mesmo ano de 1992. Depois, foi o melhor nos tubos de Banzai Pipeline e do Backdoor em 1994, 1995, 1996 e 1999. Ao contrário de Slater, que vem chegando nas fases decisivas do Pipe Masters desde a vitória de 2008, Mick Fanning não conseguia ser semifinalista em Pipeline desde 2005, quando foi vice-campeão na final contra o havaiano Andy Irons.

Sobre se vai continuar na busca pelo 12.o título mundial em 2014, Slater não deixou dúvidas: “No ano passado, fizeram a mesma pergunta e eu disse que continuaria porque ainda queria fazer uma final com o John John (Florence) em Pipe, o que aconteceu agora. E hoje (sábado) foi um dia especial na minha vida, pois sempre sonhei desde criança com ondas grandes, perfeitas e o Pipe Masters. Se eu tivesse me afastado do esporte 5 anos atrás, não teria vivido isso hoje. Eu quero surfar contra os melhores surfistas nas melhores ondas, por isso estou no circuito e quero mais dias como este, então definitivamente estarei no WCT no próximo ano”.

SELEÇÃO BRASILEIRA – O melhor brasileiro no Billabong Pipe Masters pelo segundo ano consecutivo foi o paulista Miguel Pupo. Ele precisava repetir o nono lugar do ano passado para garantir sua permanência na elite do WCT e conseguiu isso surfando grandes tubos para vencer as duas baterias que necessitava para isso. Na primeira, ganhou o duelo verde-amarelo da segunda fase com o catarinense Alejo Muniz em um tubaço de backside nas direitas do Backdoor no último minuto da bateria.

Com esta vitória, já tirava a 22.a e última vaga dos que são mantidos pelo ranking do WCT do norte-americano Brett Simpson. Precisava passar mais uma fase para garantir de vez o seu nome, sem depender dos resultados de ninguém. O adversário era o top-9, Josh Kerr, que foi igualmente batido nos minutos finais com Pupo desta vez surfando a esquerda de Pipeline para ganhar nota 9,07 e ser o sétimo brasileiro no WCT 2014, um a mais que este ano.

No último dia, Pupo surfou outro tubaço para derrotar o francês Jeremy Flores com nota 9,77 em Banzai Pipeline, sendo o único goofy-footer a se classificar para as quartas de final, pois todos os outros sete surfam as esquerdas de backside, de costas para a onda. Depois, não achou os tubos contra o campeão mundial Joel Parkinson, mas a meta já estava cumprida e ele ainda melhorou sua colocação no Billabong Pipe Masters com o quinto lugar esse ano.

Com isso, o Brasil volta a superar os Estados Unidos, que permaneceu com seis tops, para formar o segundo maior esquadrão no pelotão de elite da ASP, abaixo apenas da Austrália com doze competidores. Pupo subiu para 19.o no ranking e mais três paulistas ficaram no G-22 do WCT, Adriano de Souza em 13.o lugar, Gabriel Medina em 14.o e o estreante Filipe Toledo em 15.o. Já o catarinense Alejo Muniz e o carioca Raoni Monteiro confirmaram suas permanências pelo G-10 do ASP World Ranking, que também classificou o potiguar Jadson André para reforçar a seleção brasileira em 2014.

NOVIDADES NA ELITE – Além de Jadson André, quem também retorna ao WCT no ano que vem é o basco Aritz Aranburu, que esteve entre os melhores do mundo nas temporadas de 2008 e 2009. Já os australianos Mitch Crews e Dion Atkinson serão os estreantes do ASP Tour 2014. Os quatro que saíram da elite para a entrada deles foram o norte-americano Damien Hobgood, o australiano Kieren Perrow, o irlandês Glenn Hall e o havaiano Dusty Payne. Aliás, com a volta de Jadson André o Brasil tirou uma vaga do Havaí, que não colocou ninguém no lugar de Dusty Payne e terá só três participantes no WCT 2014.

O australiano Owen Wright e o português Tiago Pires também ficaram de fora das duas listas classificatórias, mas receberam os dois wildcards (convites) que a ASP reserva para os atletas que se contundiram durante a temporada. Com isso, eles poderão participar de todo o circuito, completando o novo grupo dos top-34 que vai disputar o título mundial no ASP World Tour 2014 nas melhores ondas do mundo.

ONZE ETAPAS EM 2014 – A etapa brasileira do WCT está confirmada, com o Billabong Rio Pro novamente tendo seu palco principal instalado no Postinho da Barra da Tijuca, de 7 a 18 de maio no Rio de Janeiro. A temporada começa mais uma vez pela Austrália, que no ano que vem terá uma prova a mais, a estreia do Margaret River Pro de 02 a 13 de abril em Margaret River. A abertura continua no Quiksilver Pro Gold Coast nos dias 01 a 12 de março e o tradicional Rip Curl Pro acontece nos dias 16 a 27 de abril em Bells Beach, depois de Margaret River.

Da Austrália, os melhores surfistas do mundo vêm para o Brasil e depois seguem para a fase mais desafiadora pelas ilhas de Fiji, Indonésia e Taiti. O Fiji Pro será do dia 1.o a 13 de junho nas ilhas de Tavarua e Namotu, em seguida tem o Bali Pro de 17 a 28 de junho na Indonésia. Já o Billabong Pro Teahupoo é em agosto, do dia 15 a 26 na Polinésia Francesa.

O calendário prossegue em setembro com o Hurley Pro Trestles nos dias 09 a 20 na Califórnia, Estados Unidos, e o Quiksilver Pro France abrindo a fase europeia de 25 de setembro a 06 de outubro em Hossegor, na França. Na sequência tem o Moche Rip Curl Pro Portugal de 08 a 19 de outubro em Peniche, com o Billabong Pipe Masters fechando a temporada nos dias 08 a 20 de dezembro nas esquerdas de Banzai Pipeline e nas direitas do Backdoor no Havaí.

Textos dos outros dias da Tríplice Coroa Havaiana no www.aspsouthamerica.com e também acompanhem a participação dos brasileiros e de outros países da América do Sul pelas redes sociais da ASP South America – www.facebook.com/aspsouthamerica e www.twitter.com/aspsouthameric1

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João Carvalho – Assessoria de Imprensa da ASP South America
(48) 9988-2986 – jcarvalho@aspworldtour.com
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TOP-22 DO ASP TOUR PARA 2014 – Ranking das 10 etapas do WCT 2013:
01: Mick Fanning (AUS) – 54.400 pontos
02: Kelly Slater (EUA) – 54.150
03: Joel Parkinson (AUS) – 48.450
04: Jordy Smith (AFR) – 43.150
05: Taj Burrow (AUS) – 42.900
06: Julian Wilson (AUS) – 40.950
07: Kai Otton (AUS) – 39.600
08: Nat Young (EUA) – 38.000
09: Josh Kerr (AUS) – 36.100
10: John John Florence (HAV) – 35.150
11: C. J. Hobgood (EUA) – 34.650
12: Michel Bourez (TAH) – 33.000
13: Adriano de Souza (BRA) – 31.750
14: Gabriel Medina (BRA) – 25.000
15: Filipe Toledo (BRA) – 24.400
16: Sebastian Zietz (HAV) – 24.350
17: Adrian Buchan (AUS) – 24.200
18: Jeremy Flores (FRA) – 23.000
19: Miguel Pupo (BRA) – 18.450
19: Fredrick Patacchia (HAV) – 18.450
21: Bede Durbidge (AUS) – 16.200
22: Matt Wilkinson (AUS) – 15.950
+ 2 Wildcards da ASP por contusão: Owen Wright (AUS) e Tiago Pires (PRT)

G-10 DO ASP WORLD RANKING – 39 etapas – 10 do WCT, 9 do ASP Prime e 20 do ASP World Star:
G-1: Adam Melling (AUS) em 12.o no ranking porque foi 23.o no WCT, fora dos top-22 mantidos na elite
G-2: Kolohe Andino (EUA) em 16.o porque foi 26.o no WCT, fora dos top-22
G-3: Alejo Muniz (BRA) em 21.o porque foi 29.o no WCT
G-4: Jadson André (BRA) em 22.o retorna ao WCT em 2014
G-5: Mitch Crews (AUS) em 24.o estreia em 2014
G-6: Aritz Aranburu (ESP) em 27.o volta a elite depois de 5 anos
G-7: Raoni Monteiro (BRA) em 28.o porque foi 33.o no WCT
G-8: Travis Logie (AFR) em 29.o porque foi 25.o no WCT
G-9: Dion Atkinson (AUS) em 31.o estreia em 2014
G-10: Brett Simpson (EUA) em 32.o porque foi 23.o no WCT

SAÍRAM DOS TOP-34 NO ASP WORLD TOUR 2013:
– Damien Hobgood (EUA) em 29.o no WCT e 38.o no ASP World Ranking que classificou até o 32.o
– Kieren Perrow (AUS) em 31.o no WCT e 143.o no ASP World Ranking
– Dusty Payne (HAV) em 32.o no WCT e 44.o no ASP World Ranking
– Glenn Hall (IRL) em 33.o no WCT contundido e 60.o no ASP World Ranking

FINAL DO BILLABONG PIPE MASTERS EM MEMÓRIA A ANDY IRONS:
Campeão: Kelly Slater (EUA) por 16,37 pontos (notas 9,87+6,50) – US$ 75.000 e 10.000 pontos
Vice-campeão: John John Florence (HAV) com 15,90 (8,50+7,40) – US$ 30.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar – US$ 17.500 e 6.500 pontos:
1.a: John John Florence (HAV) 18.30 x 5.00 Mick Fanning (AUS)
2.a: Kelly Slater (EUA) 19.63 x 14.84 Joel Parkinson (AUS)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar – US$ 14.500 e 5.200 pontos:
1.a: Mick Fanning (AUS) 17.03 x 16.90 Yadin Nicol (AUS)
2.a: John John Florence (HAV) 16.77 x 13.50 Julian Wilson (AUS)
3.a: Kelly Slater (EUA) 18.80 x 7.80 Sebastian Zietz (HAV)
4.a: Joel Parkinson (AUS) 12.83 x 6.00 Miguel Pupo (BRA)

QUINTA FASE – REPESCAGEM – Vitória=Quartas de Final / Derrota=9.o lugar – US$ 12.000 e 4.000 pontos:
1.a: Mick Fanning (AUS) 12.00 x 10.50 C. J. Hobgood (EUA)
2.a: Julian Wilson (AUS) 10.67 x 7.26 Nat Young (EUA)
3.a: Sebastian Zietz (HAV) 16.60 x 4.33 Kai Otton (AUS)
4.a: Miguel Pupo (BRA) 15.27 x 10.76 Jeremy Flores (FRA)