Medina é o Brasil nas semifinais do Quiksilver Pro France
John John Florence derrotou Adriano de Souza e Filipe Toledo no domingo e garantiu a primeira posição no ranking, mesmo que Medina vença a etapa francesa pela terceira vez em Hossegor
O campeão mundial Gabriel Medina segue firme na busca pela terceira vitória no Quiksilver Pro France, porém não tem mais chances de liderar a corrida do título mundial nesta etapa. O havaiano John John Florence também passou para as semifinais e já garantiu a lycra amarela de número 1 do Jeep WSL Leader com as vitórias sobre Adriano de Souza e Filipe Toledo no domingo em Hossegor. John John agora terá um duelo havaiano com Keanu Asing e Medina disputa a outra vaga na final com o californiano Kolohe Andino. A nona das onze etapas do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour, deve terminar nesta segunda-feira em Hossegor, a partir das 8h00 na França, 3h00 em Brasília, ao vivo pelo www.worldsurfleague.com
O domingo foi de mar muito irregular em Les Culs Nus, com séries demoradas de 3-4 pés e a maioria das ondas fechando rapidamente durante as baterias decisivas do fim do dia, proporcionando apenas uma ou duas manobras. Os aéreos passaram a ser bastante utilizados para potencializar as notas e foi voando num reverse perfeito de backside, que Medina praticamente garantiu com nota 8,17 a vitória sobre o australiano Julian Wilson nas quartas de final. A bateria foi uma reedição da final da primeira vitória da carreira de Medina no CT em 2011. No ano passado, o segundo título em Hossegor foi contra outro australiano, Bede Durbidge.
“Eu estava me sentindo um pouco cansado de ontem (sábado) ainda, mas minha prancha estava boa para esse tipo de mar e estou feliz por ter conseguido completar os aéreos”, disse Gabriel Medina, após a vitória sobre Julian Wilson. “É muito bom estar na corrida do título mundial mais uma vez, no entanto está ficando difícil, pois o John John (Florence) está surfando e competindo bem também. Espero que tudo corra bem e que tenhamos uma boa batalha no Havaí (onde a temporada será encerrada)”.
A bateria de Medina contra Julian Wilson começou com ondas fracas, como as que abriram as quartas de final. Medina largou na frente com nota 5,50, mas o australiano deu o troco com 6,83 para assumir a liderança. Logo o brasileiro pega uma direita e acerta um aéreo reverse de backside sem as mãos na prancha para tirar 8,17 e retomar a dianteira. As direitas passam a entrar com mais frequência e Medina sai pegando uma onda atrás da outra, acertando os aéreos para botar pressão no australiano com nota 6,90. Julian fica precisando de 8,24 pontos e começa a voar também, mas não completa as manobras e o placar termina em 15,07 a 10,13 pontos.
A única chance de Medina assumir a ponta do ranking na França era vencer o Quiksilver Pro, mas John John Florence não poderia chegar nas semifinais. O havaiano tinha dois brasileiros no caminho para continuar com a lycra amarela de número 1 do Jeep WSL Leader. O primeiro era o atual campeão mundial Adriano de Souza na quinta fase e John John conseguiu duas notas na casa dos 5 pontos para vencer por 10,64 a 10,37 pontos. Mineirinho quase consegue a vitória no final, numa esquerda que abriu a parede para ele executar uma série de seis manobras de backside, mas a nota saiu 6,37, faltando pouco para a virada no placar.
“Para mim, foi definitivamente muito frustrante, pois se eu tivesse ganho essa bateria teria entrado nos top-5 do ranking”, disse Adriano de Souza, que também aumentaria a chance de Medina na disputa do título mundial se vencesse o havaiano. “Eu sei que o John John (Florence) é difícil de bater, é o número 1 do ranking, mas está com toda pressão nos seus ombros e tentei usar isso como uma vantagem. Eu fiz tudo o que pude nas duas últimas ondas para vencê-lo, mas não foi o suficiente, infelizmente”.
Depois, John John voltou a enfrentar Filipe Toledo, que tinha derrotado o havaiano com uma nota 10 no sábado em Hossegor. Lamentavelmente, dessa vez a bateria foi fraca de ondas e a sorte acabou prevalecendo nas difíceis condições do mar, nada parecidas com o espetáculo que os dois proporcionaram no dia anterior. O havaiano começou na frente com nota 6,67, contra 6,00 da primeira onda de Filipinho. John John depois pegou uma direita para mandar um aéreo que valeu 7,73 para garantir a vitória por 14,40 a 11,07 pontos, pois não entrou mais nenhuma onda abrindo até o fim da bateria.
“Eu estava super amarradão para disputar essa bateria e as condições estavam melhores para o Filipe (Toledo), com sua facilidade nos aéreos”, disse John John Florence. “Mas, infelizmente, a maré estava muito baixa e foi realmente triste, porque as ondas estavam correndo muito e fechando rápido, praticamente não dando muitas oportunidades para que a gente pudesse mostrar alguma coisa”.
VIRADA NO FINAL – Outro brasileiro que competiu no domingo de praia lotada mais uma vez em Les Culs Nus foi o paulista Caio Ibelli. Ele começou muito bem, massacrando uma esquerda com uma série de manobras potentes de backside que valeram nota 7,17. O australiano Julian Wilson iniciou com notas na casa dos 5 pontos, mas entrou na briga quando acertou um aéreo reverse numa direita que arrancou nota 7,87 dos juízes.
Mas, Caio repete a dose com seu ataque de backside em outra esquerda para tirar 6,67 e se manter na frente até o minuto final da bateria, quando o australiano forçou ele a ir numa onda ruim e ficou com a de trás, que era melhor para mandar outro aéreo reverse e conseguir nota 6,00, praticamente o que precisava para virar o placar para 13,87 a 13,84 pontos. Caio e Mineirinho terminaram em nono lugar no Quiksilver Pro France, recebendo 4.000 pontos e 12.750 dólares de prêmio.
ROXY PRO FRANCE – No domingo também foram realizadas duas rodadas do Roxy Pro France para definir as classificadas para as semifinais. As líderes do ranking, Tyler Wright e Courtney Conlogue, derrotaram suas adversárias e seguem disputando o caneco de campeã da World Surf League. O título mundial pode ser definido em Hossegor se Tyler Wright conseguir o tricampeonato consecutivo na etapa francesa do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour.
A australiana vai disputar a primeira vaga para a grande final do Roxy Pro com a havaiana Tatiana Weston-Webb. E a norte-americana Courtney Conlogue, que precisa vencer o campeonato para adiar a decisão do título mundial para a última etapa, o Maui Women´s Pro no Havaí, vai enfrentar a tricampeã mundial Carissa Moore na segunda semifinal. Courtney e Carissa fizeram as melhores apresentações do dia em Les Culs Nus, vencendo suas baterias das quartas de final por 17,14 e 18,24 pontos, respectivamente.
O Quiksilver Pro France e o Roxy Pro France estão sendo transmitidos ao vivo de Hossegor pelo www.worldsurfleague.com com divulgação também dos parceiros de mídia da World Surf League: ESPN, Globosat e Sportv no Brasil, Fox Sports da Austrália, CBS Sports dos Estados Unidos, Edgesport, Sky NZ, Canal + Deportes, Channel Nine, MCS, Starhub e Oceanic Time Warner Cable 250 & 1250 no Havaí.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL), antes denominada Association of Surfing Professionals (ASP), tem como objetivo celebrar o melhor surf do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, promovendo os eventos que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Samsung Galaxy Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL já possui uma enorme legião de fãs apaixonados em todo o planeta que acompanha as performances dos melhores surfistas do mundo, como Gabriel Medina, John John Florence, Adriano de Souza, Kelly Slater, Stephanie Gilmore, Greg Long, Makua Rothman, Carissa Moore, entre outros, competindo no mais imprevisível e dinâmico campo de jogo entre todos os esportes no mundo, que é o mar.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com
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João Carvalho – WSL South America Media Manager
(48) 9988-2986 – jcarvalho@worldsurfleague.com
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SEMIFINAIS DO QUIKSILVER PRO – 3.o lugar com 6.500 pontos e US$ 25.000:
1.a: John John Florence (HAV) x Keanu Asing (HAV)
2.a: Gabriel Medina (BRA) x Kolohe Andino (EUA)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 5.200 pontos e US$ 16.500:
1.a: Keanu Asing (HAV) 13.04 x 12.67 Matt Banting (AUS)
2.a: John John Florence (HAV) 14.40 x 11.07 Filipe Toledo (BRA)
3.a: Gabriel Medina (BRA) 15.07 x 10.13 Julian Wilson (AUS)
4.a: Kolohe Andino (EUA) 12.70 x 9.93 Kai Otton (AUS)
QUINTA FASE – Vitória=Quartas de Final / Derrota=9.o lugar com 4.000 pontos e US$ 12.750:
1.a: Keanu Asing (HAV) 11.00 x 10.53 Stu Kennedy (AUS)
2.a: John John Florence (HAV) 10.64 x 10.37 Adriano de Souza (BRA)
3.a: Julian Wilson (AUS) 13.87 x 13.84 Caio Ibelli (BRA)
4.a: Kolohe Andino (EUA) 12.50 x 11.70 Sebastian Zietz (HAV)
SEMIFINAIS DO ROXY PRO – 3.o lugar com 6.500 pontos e US$ 18.250:
1.a: Tyler Wright (AUS) x Tatiana Weston-Webb (HAV)
2.a: Courtney Conlogue (EUA) x Carissa Moore (HAV)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 5.200 pontos e US$ 13.250:
1.a: Tatiana Weston-Webb (HAV) 17.24 x 13.84 Sage Erickson (EUA)
2.a: Tyler Wright (AUS) 13.06 x 2.07 Laura Enever (AUS)
3.a: Courtney Conlogue (EUA) 17.14 x 13.93 Nikki Van Dijk (AUS)
4.a: Carissa Moore (HAV) 18.24 x 9.54 Stephanie Gilmore (AUS)
QUARTA FASE – Vitória=Quartas de Final / Derrota=9.o lugar com 3.300 pontos e US$ 10.500:
1.a: Sage Erickson (EUA) 13.34 x 12.93 Johanne Defay (FRA)
2.a:, Laura Enever (AUS) 13.50 x 12.63 Alessa Quizon (HAV)
3.a: Nikki Van Dijk (AUS) 14.33 x 10.87 Coco Ho (HAV)
4.a: Carissa Moore (HAV) 14.50 x 13.70 Sally Fitzgibbons (AUS)